domingo, junho 19, 2005

And she knows I am her chuchu

No meio daquelas vozes desagradáveis, tentando sentir alguma coisa, surge a dúvida de qual seria o sentido de traduzir mentalmente, e às vezes em voz alta mesmo, todas as músicas dos Mutantes daquele disco em inglês. Se não há absolutamente uma alma que entenda a piada sem graça. Disso, tenta pensar com um pouco mais de esforço, porque trabalhar tanto e tão bem se não há alma que vá ver. A solidão não é estar sozinho. Absolutamente. Tem a ver com não corresponder, não ter com quem e o que corresponder. Depender de uma afirmativa de três letrinhas não pode ser viver. Deve ser qualquer coisa que lembre sumir. Não há entorpecente, não há mentira que faça sentir qualquer coisa. Nem dor, nem contentamento. Apenas um grande nada. À procura. Da Morte Feliz. Para sempre. Não ter uma super banheira e não conseguir pensar em morrer, sem afetação alguma. E não é por nada, não é por não ter o que se quer, é por não ver o menor sentido em atos, palavras e negativas próprias. É por não querer.

Querer ter a mesma força de pensamento dos imbecis e não ter memória curta. Pior é ver os acontecimentos e começar a adivinhar o que vem depois sem o menor esforço. Sentir nunca foi saber. I´m so much better off dead. Nobody´s fault but mine.

Alguma coisa de grave aconteceu. Silêncio para ouvir. Que nada mais afeta isso aqui que chamam Eu. De verdade agora. Risos.

E eu sou o benzinho dela on and on
Mas, por favor, senhor Sol, me dê de volta essa merda.

1 Comments:

At 1:36 PM, Anonymous Anônimo said...

Algo está para acontecer e chove dentro da alta fantasia.Importa ouvir o que se quer e ver todos, but jacqueline, dançar no bar.

It's always better on holiday/ so much better on holiday/ that's why we only work when/ we need the money/ Hip hip/ Hip hip/ When you're on a golden sea/ You don't need no memory/ And it makes me feel so fine/ I can't control my brain/ but for chips and for freedom/ i could die.

mif.

 

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