terça-feira, outubro 17, 2006

Sobre o último manifesto

E de uma só vez resolvo este impasse ao me recusar a repetir discursos impressos de uma mídia falida que apenas defende os próprios interesses de compra e venda de papel de fotos estampadas e documentos que provam apenas o que se quer provar. Não vou fazer mais um serviço por aqueles que vendem letras a analfabetos. Também não engrosso discurso de coronel que insiste em escravidão e democracia neoliberal. De uma só vez não preciso de camiseta, adesivo ou bandeira. Apenas não me sentarei em mesa de bar com vozes gravadas repetindo no automático aquilo que leio todos os dias nos malditos jornais que me sustentam. Não comprarei briga com pessoas de menos de 30 anos que defendem armas como forma de proteger uma propriedade que ainda não têm. Se alienação é odiar partidos de frente liberal e largar de vez os estudos da ciência política para investigar o Sublime, assim sou eu. Eles têm ódio no coração, meios de comunicação e a OAB. Separatistas deveriam liberar suas neuroses e se separar de vez. Ou não.

Porque a minha visão de miséria e pobreza é mais bonita e expansiva. Porque se for para corromper e roubar, que seja poético, que seja o retrato da falência de todas as certezas, inclusive aquela do povo no poder, da tomada de riquezas pelo proletariado. De verdade, o que vai mudar na sua vida sendo um ou sendo o outro?

1 Comments:

At 10:28 PM, Anonymous Anônimo said...

Ignorância é bênção.

 

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